sabato

:: The Other Boleyn Girl...







Duas Irmãs, Um Rei - Cinema
Duas Irmãs, Um Rei apresenta uma mulher com uma determinação e um
desejo extraordinários que viveu no coração da corte mais excitante e
gloriosa da Europa e que sobreviveu ao seguir o seu próprio coração.
Quando Maria Bolena, uma rapariga inocente de catorze anos, vai para a

corte, chama a atenção de Henrique VIII. Deslumbrada com o rei,
Maria Bolena apaixona-se por ele e pelo seu papel crescente como rainha não oficial. Contudo, rapidamente se apercebe de que não passa de um peão nas jogadas ambiciosas da sua própria família. À medida que o interesse do rei começa a desvanecer-se, ela vê-se forçada a afastar-se e a dar lugar à sua melhor amiga e rival: a sua irmã, Ana. Então Maria sabe que tem de desafiar a sua
família e o seu rei, e abraçar o seu destino. Uma história rica e cativante de amor, sexo, ambição e intriga.
Críticas de imprensa
“É bom ser-se rei, mas é ainda melhor ser Phillipa Gregory,
a rainha da ficção.”
USA Today
“Fresco, extremamente vívido recontando a história de Ana Bolena.”

Publishers Weekly
“Este romance de leitura compulsiva é uma excelente narração da corte dos Tudor. Este é o romance histórico do ano.”

The Daily Mail
“Os detalhes e os diálogos tão credíveis levam-no directamente até aos claustrofóbicos aposentos dos palácios reais.”

The Times
Duas Irmãs, Um Rei
Título original: The Other Boleyn Girl
Género: Drama

:: Duas Irmãs, Um Rei... Cinema...

::

myspace layout codes

myspace layout

:: Duas Irmãs, Um Rei...






Titulo: Duas Irmãs, Um Rei (The Other Boleyn Girl);
Autor(a): Philippa Gregory;
Editora: Civilização Editora;Eur 16.50
Resumo: Quando Maria Bolena vai a tribunal como sendo uma rapariga inocente de catorze anos, ela chama a atenção de Henrique VIII. Deslumbrada com o rei, Maria Bolena apaixona-se pelo seu príncipe e pelo seu papel crescente como rainha não oficial. Contudo, à medida que o interesse do rei se começa a desvanecer, ela vê-se forçada a afastar-se e dar lugar à sua melhor amiga e rival: a sua irmã, Ana. Então Maria sabe que tem de desafiar a sua família e o seu rei, e abraçar o seu destino. Uma história rica e cativante de amor, sexo, ambição e intriga.
Filme...
Baseado no best-seller de Philippa Gregory, “The Other Boleyn Girl”, esta é uma fascinante e sensual história de intriga, romance e traição, tendo como pano de fundo um momento chave da História. Duas irmãs, Ana (Natalie Portman) e Maria (Scarlett Johansson) Bolena, são manipuladas pelos seus ambiciosos pai e tio para reforçar o poder e status da família, através da conquista dos favores do Rei de Inglaterra (Eric Bana). Abandonando a simplicidade da vida no campo, as duas irmãs entram na perigosa e excitante vida da corte – e, o que começara por ser uma iniciativa para ajudar a família, transforma-se numa rivalidade impiedosa entre Ana e Maria pelo amor do Rei. Inicialmente, Maria ganha os favores do Rei Henrique e torna-se sua amante, dando-lhe dois filhos ilegítimos. Mas Ana, esperta, intriguista e destemida, consegue afastar tanto a sua irmã como a mulher do Rei, a Rainha Catarina de Aragão, na sua incessante perseguição ao Rei. Embora os sentimentos de Maria por Henrique sejam genuínos, a sua irmã Ana tem os olhos postos no grande prémio – ela não descansará até ser Rainha de Inglaterra. Enquanto as irmãs Bolena lutam pelo amor do Rei - uma levada pela ambição, outra pela afeição genuína – a Inglaterra divide-se. Apesar das dramáticas consequências, as irmãs acabam por descobrir força e lealdade uma na outra e, para sempre, permanecem ligadas por um laço de sangue.

::

myspace layout codes

myspace layout

:: Livros...


Veja em
50 livros
Biblioteca

lunedì

:: Um Modelo de Ceramista...




Cada vez mais afastada das passerelles, Anna Westerlund, mãe realizada e mulher descontraída, quer continuar a fazer aquilo de que gosta: cerâmica de autor.Por Júlia Serrão l Fotografia de Pedro BettencourtRealização: Joana Lestouquet l Maquilhagem: Isabel Marcelino com produtos M.A.C.Agradecimentos: Mango, Stivali e Veronica Arbex


Quando diz: “Conscientemente, não faço um trabalho feminino, mas agrada-me que o resultado seja esse, que as pessoas o vejam dessa forma”, os olhos ganham um novo brilho. E a voz, um entusiasmo contagiante que também é característica marcante da sua personalidade. Anna Westerlund dá-se e envolve-se com paixão. Esse é o seu jeito de moldar o barro. E a vida. Alma de artista sempre à procura da estética, em pequena já gostava de desenhar e pintar. E a partir de diversos materiais, criar pequenas coisas que oferecia aos pais e colocava no quarto dela. Mas Anna só descobriu que queria ser ceramista mais tarde, “de repente, quase de um dia para o outro”, conta. Estava no 3.º ano do curso de Publicidade e Marketing da Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, com o objectivo de se profissionalizar em Publicidade, dividindo-se entre os estudos universitários e a sua actividade nas passerelles.Entrou para uma agência de modelos aos 16 anos – embora só tenha começado a trabalhar aos 18 –, incentivada pela mãe e por outras pessoas do círculo mais íntimo de relações da família, que acreditavam que podia ser um meio de lhe dar mais confiança.“Não fui para modelo por sentir que era muito bonita ou por ser vaidosa, nada disso. Pode parecer um pouco cliché, mas eu era extremamente insegura e muito complexada porque tinha crescido, em altura, muito cedo e era muito, muito magra”, explica Anna, lembrando que havia professores que se preocupavam com a sua magreza.


De cima para baixo: terrina de grêsjarra em paperclay e duas caixas em barbotina e vidro. Poderá conhecer outros trabalhos da ceramista no site
www.caulino.comTinha de lhes explicar que se alimentava correctamente e estava bem de saúde. Por essa altura viajava muito como modelo, o que lhe permitiu conhecer muitos países diferentes. Deles absorveu as artes em geral porque, sempre que podia, percorria as galerias das cidades e visitava as suas exposições, fazendo-se acompanhar de um caderno em que desenhava o que via e outras coisas que imaginava. O resultado desta actividade exploratória não se fez esperar: “De repente, comecei a sentir que a Publicidade não fazia sentido, que estava no curso errado. Sentia cada vez mais vontade de desenhar, de fazer, de criar.”A eleição da cerâmica aconteceu porque nunca se imaginou como artista plástica. “A cerâmica têm uma ligação forte ao design de interiores, a uma área mais utilitária, como tem também com a cerâmica de autor, ligada às artes. E eu gosto desta dualidade, que me permite trabalhar com o lado mais utilitário de objectos para uso diário, mas que são criativos e diferentes”, explica Anna, esclarecendo que, por vezes, esta fronteira não é assim tão rígida, que ela própria não sabe muito bem se as suas peças estão de um lado ou do outro. “Se calhar, também não há necessidade de fazer essa distinção.”A descoberta da “paixão pela cerâmica”, como ela própria refere, levou-a a interromper o curso universitário e a procurar uma especialização nas artes da olaria. Chegou a ponderar a hipótese de seguir Belas-Artes, mas sentiu que tinha de avançar rapidamente. “Não podia perder mais tempo, embora, na verdade, nunca se perca tempo”, observa. A escolha recaiu sobre o Centro de Artes & Comunicação Visual (Ar.Co), com cinco anos de aprendizagem pela frente: três anos de base e mais dois de projecto individual. Paralelamente, fez também os cursos de Desenho e Joalharia – uma mais-valia, um prazer suplementar.No final do curso, juntou-se a três ceramistas e criaram uma loja-oficina de autor no cimo de uma das sete colinas de Lisboa. A Caulino, como se chama, é um espaço de criação, exposição e venda, que também dá a conhecer obras de autores exteriores ao projecto das quatro mulheres. “Sentimos que, aos poucos, outros ceramistas portugueses começam a conhecer o nosso espaço e isso é muito gratificante.”Anna Westerlund está cada vez mais afastada das passerelles – faz trabalhos muito pontuais, como modelo – e próxima da sua arte: da roda de olaria e do barro, do forno e do óxido de ferro com que concebe e decora as suas peças delicadas e depuradas, femininas na assinatura. A criação no campo dos objectos utilitários alterna-se com a de peças de expressão plástica que fluem sem formas rígidas, mas a inspiração, admite, vem continuamente de várias fontes.“Adoro ver espectáculos, ver exposições, no fundo, absorver de todas as áreas. Por isso, a inspiração vem de coisas por vezes inesperadas”, diz, explicando que tanto pode ser de uma história como de uma conversa que tem com alguém e que até não tem nada a ver com trabalho. “Noto que tenho muitas ideias de repente”, observa. Desenha cada uma delas no caderno que sempre a acompanha. “Às vezes, desenhar também me traz novas ideias, mas o que faço frequentemente é rever os meus cadernos antigos, livros de apontamentos, onde tenho outros desenhos, anotações, recortes e colagens.”As obras de outros ceramistas servem-lhe de estímulo, dão-lhe vontade de trabalhar mais e sempre melhor. “Sinto uma felicidade enorme quando vejo obras de qualidade, bonitas, que me tocam. Tenho vontade de ir a correr para o meu atelier criar alguma coisa que possa provocar esse mesmo sentimento em mim e nos outros”, observa, com uma transparência quase desconcertante.
Bilhete de Identidade Filha de mãe portuguesa e pai sueco, Anna Westerlund nasceu em Lisboa, em 1978 Cresceu na linha de Cascais e fazia férias na Suécia. Nos dois países, viveu com muita liberdade, em contacto com a Natureza. E teve muitos animais domésticos É casada e tem duas filhas Trabalho em roda em Florença, Itália, com dois ceramistas Exposições colectivas de cerâmica em Portugal: Almada, Caldas da Rainha e Lisboa Exposição colectiva em Londres, na galeria Flow Participou numa mostra de design português em Barcelona Em 2006, representou Portugal na Bienal de Cerâmica da Dinamarca, como jovem ceramistaAs filhas, Mia e Ema, mais do que inspiração, dão-lhe “energia e vontade de fazer bem e fazer melhor no dia-a-dia, em absolutamente tudo”, porque “ser mãe, para mim, também é a melhor coisa, não há nada que me vá realizar mais”. Como filha, sente-se uma privilegiada. Os pais “sempre foram muito próximos e liberais”. Proporcionaram-lhe a ela e ao irmão uma infância muito acompanhada e feliz. “Brincavam e passeavam muito connosco, lembro-me de fazermos muitos programas pensados para nós.”O seu projecto é continuar a trabalhar como ceramista e o sonho mais imediato, continuar a fazer aquilo de que gosta. “Isto porque, às vezes, não é fácil ser artista em Portugal.” As mentalidades têm evoluído bastante, mas não o suficiente, concretamente no que diz respeito às artes.No mínimo, ainda há muitas confusões entre o que são peças de autor e artigos industrializados. Por exemplo, as pessoas tendem a comparar preços de artigos que não são comparáveis. “Gostava que se desse mais valor às artes, nomeadamente à cerâmica, que é uma expressão com tanta tradição no nosso país. Gostava de continuar a ser artista e poder sustentar-me”, conclui, com esperança na mudança.

:: Fala-se - Máxima...


Fala-se de...
Lazer


Livros


Cinema


Música


Palcos & Artes


Vídeo/DVD


Espaços Abertos
Decoração


Directório de Lojas


Casas e Interiores


Especiais

:: Como Nasce um Bailarino...














O gosto pela música e o movimento, primeiro. Depois vem o treino.
Na Escola de Dança do Conservatório Nacional, a carga horária é
pesada, mas elas não baixam os braços. São crianças “especiais”
à procura da profissionalização artística. Por Júlia Serrão
Fotografia de Pedro Loop

Gosto, gosto muito de dançar. Então quando há um exercício de
que eu gosto mais, fico a imaginá-lo nos três dias seguintes.
Ou quando faço outro de extrema dificuldade e percebo que superei
mais um desafio… é quase excitante! É claro que quando treino a
variação para o concurso já não penso na técnica, sou a personagem
que a bailarina representa. E isso pode ser muito divertido.”
O rosto de Fernanda Silva, de 17 anos, anima-se quando fala de dança.
É uma paixão, sem dúvida. Mas de muita perseverança, trabalho
e dedicação têm sido feitos os dias desta finalista do Conservatório
de Lisboa. Em anos foram sete, pois entrou directamente para o
segundo ano da escola de formação de bailarinos. A sugestão de
se candidatar fora-lhe lançada por uma professora que a vinha
a acompanhar numa escola de música e bailado que frequentava
desde os cinco anos de idade e que lhe reconhecera “jeito” para
a arte do movimento. “Pensei ‘e porque não?’, já que gosto tanto
de dançar”, diz, explicando que o desejo de tornar-se bailarina
profissional surge, no entanto, logo no final desse primeiro ano.
“Por essa altura já estava convencida que era isso que queria.
Mas, obviamente, há sempre indecisões pelo meio”, esclarece.
Se com uns alunos é a carga horária e a disciplina, o sentindo
de renúncia a alguns prazeres que os leva a recuar, se não a
desistir, pelo menos a questionar a vocação, com Fernanda Silva
a dúvida nasceu sempre “do medo de não ser suficientemente boa”.
Houve alturas em que não gostava da imagem que os espelhos
(que forram as paredes dos estúdios onde decorrem as práticas)
lhe devolviam, garante, esclarecendo de forma peremptória:
“Sou perfeccionista, tenho um grau de exigência para comigo
muito elevado. Para ser mais ou menos não me interessa.”
Ao longo dos anos de formação na Escola de Dança do
Conservatório Nacional de Lisboa, a jovem de 17 anos passou
as várias selecções. Trabalha sempre com profundo empenho,
para resultados de excepção. “Considero-me empenhada
naquilo que faço e, por isso, não trabalho só aquilo que preciso.
” Porque selectiva, o número de alunos da Escola é sempre
reduzido.
Segundo José Luís Vieira, director do Conselho Executivo,
este ano são apenas 140 alunos distribuídos por todos os anos,
isto é, do 5.º ao 12.º de escolaridade, do 1.º ao 8.º de dança.
Anualmente também saem poucos formados. “Somos uma
escola artística e, portanto, uma escola selectiva em que a
formação é feita em pirâmide. Há várias selec- ções”, explica.
Há a selecção natural e a do físico, que se altera. Há a selecção
da criança que cresce e pode deixar de gostar da dança, embora
seja raro acontecer. Há a selecção quando o talento não se revela
da forma que se esperaria e há a selecção da qualidade.
Na passagem do 9.º para o 10.º – 5.º para o 6.º de dança –,a triagem
é rigorosa. “Não basta ter uma audição positiva. Pelo menos numa
das áreas, dança contemporânea ou dança clássica, o aluno tem
de ter uma avaliação acima da média”, explica José Luís Vieira.
“Não queremos formar artistas suficientes porque os artistas,
por definição, acho que não devem ser suficientes”, esclarece.
Fernanda Silva, finalista, sonha já com uma experiência
no estrangeiro. Em cima, aula prática de clássica. No final de
cada ano, o número de finalistas situa-se entre os 11 e os 12 alunos,
o que, diz, “não é mau, em termos de mercado de trabalho”, tanto
nacional como internacional. Quem sai, sai apto para qualquer
experiência, em Portugal ou no estrangeiro. Muitos alunos formados
nos últimos anos na Escola estão agora na Holanda, na Alemanha
e na Rússia. “Alguns arranjam trabalho em companhias
internacionais.
Outros fazem mais um ano de formação em escolas de projecção
mundial, pois acham que é bom em termos de currículo e de
experiência.” Mas também há “vários solistas e principais” na
Companhia Nacional de Bailado e na Companhia Portuguesa de
Bailado Contemporâneo. Os restantes estão em pequenos grupos e
companhias de dança e em corpos de baile de programas de televisão.
Em termos artísticos, o aluno que sai do Conservatório está preparado
para se submeter “a audições, entrar numa carreira profissional,
mas como teve a vantagem de acabar o 12.º ano de escolaridade,
está igualmente preparado para fazer um curso superior”, observa
José Luís Vieira. Quando optam pelo último, normalmente a escolha
recai sobre a Escola Superior de Dança. E os alunos do Conservatório
são seguramente “preferenciais, no sentido de estarem preparados”.
A meio de Novembro, Fernanda Silva faz projectos para um futuro
próximo. No final do ano lectivo termina o Conservatório e vai fazer
um curso de duas semanas na Escola Superior de Dança. “É mais
pela experiência e pelas aulas que temos de informação”, comenta.
Depois, “gostava de fazer dois anos de dança na Escola de Munique,
na Alemanha”, diz, admitindo igual prazer pela dança clássica e
contemporânea. A aula prática de dança clássica no estúdio 7 do
Conservatório de Lisboa desenha-se dura para quem assiste de fora
naquela manhã, não para o grupo das oito alunas. “É sempre assim”,
dirá mais tarde num sorriso aberto e descontraído uma delas: Joana
Romaneiro, de 13 anos, aluna do 5.º ano de dança. Ao longo dos minutos
que se seguem é-lhes pedido “concentração, controlo da mente”, cada
vez que o músico pára de tocar o piano, a um sinal da mestra.
Atrás, Joana Romaneiro, durante uma aula prática de clássica.
Joana Romaneiro destaca-se do grupo. É fácil imaginá-la bailarina de
clássico, talvez seja a sua silhueta alta e magra, o seu jeito de cisne.
Ela, por enquanto, diz que quer ser apenas bailarina profissional.
"Gostava de poder exercer a dança profissionalmente numa companhia
fora do país mas também em Portugal.
Penso que são duas vivências diferentes, mas
ambas muito importantes para o meu percurso”, diz. É para isso que vem trabalhando. Sem referências na dança, aos três anos apaixona-se pelo ballet. “Via as meninas mais crescidas da minha escola dançar e também quis experimentar.” A família reconhece-lhe vocação, mas também a professora,
que lhe sugere o concurso para o Conservatório. “É preciso que as crianças
sintam algum direccionamento no sentido do gosto pela música, pelo
movimento, mas nestas idades isso é sempre descoberto ou evidenciado
pelos pais”, explica José Luís Vieira.
Entrada com critério
• O ingresso na Escola de Dança do Conservatório Nacional é feito por
audição, a qual é publicada no jornal, conforme o previsto na Lei • Qualquer aluno pode concorrer para um dos anos compreendidos pela escola, sendo a audição aferida ao nível do mesmo A viver em Sintra, os dias de semana de
Joana Romaneiro começam invariavelmente às 5.45 da manhã. Entra às
8.30 na Escola de Dança, de onde sai umas vezes às 19.30, outras às 20 horas.
A participação no Dance Arte, um concurso internacional de dança, ilumina
o seu ainda pequeno currículo. E ilumina-lhe o rosto. “Obtive uma boa classificação”, comenta. Como a maioria destes meninos e jovens, não lhe
resta tempo para brincar, ir a festas de aniversário, fazer amigos fora da
Escola. Tem sobretudo os que fez durante a infância. “Quando posso estar com eles, estou. Mas também gosto de ficar em casa a ler, ou ir ao cinema ou ao teatro”, acrescenta. “Às vezes passamos 12 horas a treinar na escola – depois de chegar
a casa quem lhe apetece sair?”, observa Fernanda Silva, a este mesmo propósito. “Sabe bem é ficar na cama ou sentada no sofá a ler um livro ou ver um filme, e descansar”, explica, esclarecendo que estas pequenas coisas são o que mais
gosta de fazer nos seus tempos livres. “Além de ir ao teatro, correr e passear
com os meus cães.” O director do Conselho Executivo do Conservatório
reconhece que a vida destes miúdos não é fácil, mas confirma que também não podia ser de outra forma. “Têm uma carga horária muito pesada pelo menos até ao 9.º ano de escolaridade, pois têm todas as disciplinas de formação geral e mais toda a carga artística”, esclarece. Para além do exercício físico, têm vários tipos de dança, a histórica e as tradicionais, o sapateado e a dança de carácter, a dança clássica e a contemporânea. Os alunos chegam ao edifício da zona do Bairro Alto de manhã e saem à noite. Mas, segundo José Luís Vieira, também tem uma grande vantagem em termos vocacionais que é a de não terem necessidade de actividades extracurriculares.
Uma escola artística
Com algumas especificidades:• Tem uma grande dose de subjectividade na parte da avaliação. “Temos legislação própria que nos dá legitimidade para isso, mas precisávamos de uma legislação ainda mais específica”, diz José Luís Vieira • Os professores (artistas) “têm currículos diferentes” dos de formação geral, “pelo que não podem ser contratados ao abrigo das mesmas leis” • As disciplinas de dança são feitas por sexo porque a técnica é diferente, o que o Ministério pôs em causa • Cada turma tem um professor e um acompanhante ao vivo (um músico), algo que não está contemplado, pois a legislação só prevê um docente Quanto às exigências relativamen- te ao treino e à disciplina, “para estes alunos é uma escolha que fizeram. Logo, o peso desta carga horária é tido como natural.
Entram direccionadas na escola, são crianças especiais”. Se houve tempo
em que os pais questionavam a escolha dos filhos por este tipo de ensino, ao que parece hoje isso não acontece. São mais os pais que querem que os filhos sejam bailarinos sem que eles tenham a certeza se é mesmo isso que querem do que o contrário, garante o director. A procura do Conservatório tem-se mantido estável nos últimos anos. A alteração situa-se ao nível da distribuição de alunos por sexo. José Luís Vieira diz que nos últimos dois, três anos, têm tido menos rapazes do que gostariam. Curiosamente, “depois de uma época, durante muitos anos, em que tivemos muitos rapazes, e que nos trouxe vantagens mesmo ao nível das escolas internacionais”, explica, sublinhan- do que Espanha, Holanda e França, por exemplo, têm imensas dificuldades em ter rapazes nos Conservatórios.
João Silva, de 11 anos, está no 2.º ano de dança, mas este é o seu primeiro ano no Conservatório de Lisboa – entrou com o período lectivo em curso. Natural do Porto, foi aí que muito cedo sentiu a atracção pelo movimento. “Estava sempre
a dançar, quando estava parado ou a brincar. Dançava em todo o lado”, explica, enquanto afasta uma gota de suor da testa. Saiu da aula prática de dança clássica onde a sua silhueta, perfeita, e a sua postura, quase altiva, deram nas vistas. Quanto à técnica, pelo menos não recebeu nenhum reparo da professora, que assegura que ali “é como na tropa”. Apesar da vocação ter despertado muito cedo, e da mãe ter feito planos para que ingressasse numa Academia de Dança da cidade do Norte, ele atrasou esse momento até aos oito anos. “Só havia raparigas, nenhum rapaz, e eu tinha vergonha”, explica. Mas a partir daí, o treino passou a ser contínuo e especializado. Já conhece Lisboa, há tanta coisa nova a descobrir. E já fez amigos na Escola de Dança. “Sobretudo na aula de clássico”, explica, lembrando que não lhe resta muito tempo diariamente para brincar. À noite,
em casa, só há tempo “para fazer os deveres e jantar antes de ir dormir”. Às vezes, está cansado, “o corpo dói”, mas não tem dúvidas: “Sei que tudo o que faço aqui
é necessário para ser um bailarino profissional, e é isso que eu quero ser. Gostava de ser como o Telmo Moreira [um aluno do Conservatório classificado entre os seis laureados na final do concurso Prix de Lausanne]. Também ganhar prémios e ir estudar para uma escola no estrangeiro.” Ao contrário de Fernanda Silva e de Joana Romaneiro, a formação artística de João Silva ainda vai no princípio. O que não o impede de se revelar um talento precoce. Afinal, já nasceram tantos neste mesmo Conservatório.
Sociedade Afectos Tem um ego deste tamanho? Maio de 68 Em nome dos pais Rumo ao Brasil O que é o luxo? Namoros à moda antiga Como nasce um bailarino Laços de ternura Seriam os Reis Magos astrólogos? Natal sem stress? A invenção de uma tradição O Natal das celebridades O melhor Natal de sempre Agarrar as palavras Mãe coragem Moda on-line Metamorfoses de uma favorita Diferentes mas iguais Perfeita demais Mrs. Brown Aqui homem não manda! Uma questão de ética O nosso homem na CNN A vida por sms Diana, as outras histórias Destinos seguros Filhos desaparecidos. Como sobreviver? O poder das aparências Em busca de um tempo perdido Um olhar solidário A vida das telenovelas Ricos, famosos e generosos Os novos pais Como se tornar parisiense em 10 lições Os eleitos O peso de uma decisão Na arte e no amor Quem ouve os seus gritos? Jovens solidários 2007 nas estrelas Dar e receber Lojas com história Os jovens e o Natal O fascínio de Sofia Futuro próximo Casamento entre iguais O outro lado da guerra A Internet no feminino Maiores de idade Um terço de vergonha Contas à vida As férias das celebridades Independentes em casa dos pais Uma vida, mil profissões Queridas amigas 7 tentações do Verão Selecção de esperanças Eu vou ao mundial O "11" mais bonito do futebol Somos consumidores emocionais Férias para mudar Vidas velozes O senhor Zara O brilho das loiras As mulheres da Al Qaeda Os eleitos Ser mulher do Presidente Neve chic 2006 nos astros Nightlife Como se
fora rainha As boas maneiras nunca saem de moda Como sobreviver ao Natal 10 decisões para simplificar a vida Baby boom real Para que se vestem as mulheres? Talento em português Destinos de sonho A mais velha profissão do Mundo Amizades com homossexuais Especial Paixão - O amor é um lugar estranho Estrelas mal comportadas Ter uma segunda casa Os animais têm um sexto sentido? O glamour de Cannes Cabala - Um segredo revelado O viajente de Deus 200 segundos que mudaram a minha vida Jovens que prometem Acredite em si Happy end Óscares - Os favoritos A nova estação de A a Z As mitologias modernas Os novos pecados sociais Amor e sexo online O poder das mulheres O nosso santo casamenteiro O outro lado da beleza A dádiva de um futuro Em 2005 prometo que... O valor da tradição A reinvenção do Natal Perdão: A função primordial do amor Gueixa por um dia Fábrica de ideias Transparente O segredo das festas VIP Amazonas - Luta e liberdade Um italiano em Lisboa As Supermulheres Um casal na arquitectura Criatividade - O triunfo da ideia Transexuais - Assim nasce uma Mulher Limites da privacidade Ricos e Famosos sempre em férias William - O príncipe encantado Fama e obra A Mulher e o Telemóvel 25 coisas sobre os Óscares Animais de estimação Óscares dourados para actores negros A mulher
e o telemóvel Médicos do Mundo Os rituais

domenica

::Fala-se de Arte - Exposição de Pintura de Ricardo Videla no El Corte Ingles,,,

Mais em
RICARDO VIDELA PINTURA
Exposição Ricardo Videla no El Corte Ingles
Venha visitar a Exposição com o tema "A Mulher" de Ricardo Videla, que temos à sua disposição no 6º piso da Loja de Lisboa, até dia 3 de Maio.
Aproveite para comprar um destes quadros com 12 meses sem juros

:: Livros...


Sessão de Autógrafos com José Manuel Saraiva
Sexta-Feira, dia 9 de Maio, às 18 horas, na Livraria, Piso 0, do El Corte Inglés de Lisboa
José Manuel Saraiva, autor do romance “Rosa Brava”, vai estar no El Corte Inglés de Lisboa para uma sessão de autógrafos, por ocasião do lançamento do seu mais recente romance “Aos Olhos de Deus”.Não perca a oportunidade de conhecer pessoalmente o autor e de obter a sua biografia autografada.

:: Livros...


Apresentação do Livro “Os Girassóis”de Rui Herbon
Quarta-Feira, dia 7 de Maio, às 18.30 horas, na Sala de Âmbito Cultural, Piso 7, do El Corte Inglés de Lisboa
A Editora Parceria A.M. Pereira e o El Corte Inglés juntaram-se para a apresentação pública do terceiro romance de Rui Herbon “Os Girassóis”, na Sala de Âmbito Cultural, Piso 7, do El Corte Inglés de Lisboa.Rui Herbon é um jovem escritor que já conquistou vários prémios entre eles o Prémio Eixo-Atlântico de Narrativa Galega e Portuguesa em 2002 e, mais recentemente (2007), o Prémio Maria Matos de Dramaturgia com a peça “Masoch”.

:: Livros...


Apresentação do Livro “As Aventuras de Miguel – Histórias para Comer” de Nuno Rogeiro
Terça-Feira, dia 22 de Abril, às 18.30 horas, no Restaurante, Piso 7, do El Corte Inglés de Lisboa
A Editora Gradiva e o El Corte Inglés juntaram-se para a apresentação pública do livro infantil “As Aventuras de Miguel – Histórias para Comer” de Nuno Rogeiro, no Restaurante do El Corte Inglés de Lisboa.Esta é a primeira obra de ficção de Nuno Rogeiro que é o resultado de uma série de contos, destinada a convencer os filhos a comerem e que agora é editada em livro. Na ocasião, o livro será apresentado pelo Professor Doutor Guilherme D’Oliveira Martins.Nuno Rogeiro é conhecido de todos nós como investigador, docente, analista e autor, nas áreas da ciência política, relações internacionais, defesa e segurança.